Equipes ganham queda de braço com FIA e salvam treinos de classificação
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Depois de errar bastante, forçar planos mirabolantes e se debater na briga política, FIA e FOM finalmente cederam. As equipes tiveram de publicar uma carta assinada por todos os 11 chefões para que a liderança do esporte retomasse o sistema de classificação de 2015. A partir do GP da China, nada de nocautes ou tempos agregados, é o bom e velho Q1+Q2+Q3.
Desde a primeira corrida, com o fracasso das sessões eliminatórias, a opinião era unânime para que o modelo antigo fosse retomado. A escalada do problema foi tal que, após a piora ainda mais intensa da questão no Bahrain, os times veicularam a possibilidade de boicotar a sessão de sábado em Shangai.
Na queda de braço, Jean Todt e Bernie Ecclestone finalmente deram um passo atrás para que o esporte ande um pouco para frente. A intenção de misturar o grid por boas corridas ficou obsoleta com as duas belas apresentações do Mundial, muito pela regra nova dos três compostos de pneu.
Agora, o modelo 2015 será mantido até o fim do ano. No entanto, os times se comprometeram a "experimentar formatos radicais" no caso do campeonato ser decidido antecipadamente com planos para 2017.