Fórmula 1 do jeito errado - As façanhas dos piores brasileiros na categoria

Chegamos ao nosso primeirão! Ricardo Rosset foi vice-campeão da Fórmula 3000 e chegou à Fórmula 1 com currículo de novo talento. Mas na hora "H", falhou miseravelmente. O primeiro ano com a Footwork foi aceitável, pois era um bom carro. Mas Rosset estava sempre muito longe do companheiro Jos Verstappen. Um "grande projeto" no ano seguinte é que afundou sua carreira. Em 1997, assinou com o time Lola Mastercard, numa nova equipe que supostamente revolucionaria o esporte. Virou motivo de piada.

Na primeira e única tentativa de se classificarem para um GP, os carros da Lola tiveram um choque de realidade tremendo. Rosset fez sua melhor volta a inacreditáveis 12,7s da pole-position em Melbourne. Para dar uma ideia: não entraria sequer no grid da Fórmula 3000 na época! A piada é que o câmbio próprio desenvolvido pela Lola tinha apenas uma marcha para serem tão lentos.

Em 1998, outra decisão curiosa de carreira, assinar com a falida equipe Tyrrell que já estava vendida para a BAR. O resultado foi ser constantemente superado pelo japonês Tora Takagi e somar cinco falhas em se classificar para o grid. A pior delas em Mônaco, quando rodou sozinho e na tentativa de desvirar "entalou" o carro num guard-rail (vídeo épico que pode ser assistido abaixo). Ainda salvou um oitavo lugar, curiosamente à frente de Pedro Paulo Diniz no GP do Canadá de 1998, mas foi pouco num ano muito ruim para salvar a carreira.

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