Fórmula E mostrou conceitos interessantes, mas tomaria tempo da Fórmula RS

Fórmula E mostrou conceitos interessantes, mas tomaria tempo da Fórmula RS

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A Fórmula E chegou, trouxe novos conceitos de automobilismo no último fim de semana e propiciou até mesmo uma corrida disputada. O final foi cinematográfico, com direito a capotagem na luta pela liderança e vitória inesperada do terceiro colocado. Mas um ponto ficou extremamente evidente: os carros são muito lentos.

As restrições da tecnologia de baterias ainda impede uma autonomia razoável para competição de automóveis, o que se refletiu claramente na média de velocidade da prova. Num circuito com três retas, duas delas bem longas, a Fórmula E não conseguiu chegar nos 225 km/h prometidos, e sequer beliscou 200 km/h de velocidade máxima. Mais gritante, contudo, foi a média para toda a prova: entre 96 km/h e 97km/h.

Para fazer uma comparação, essa média de velocidade é bem abaixo da obtida, por exemplo, pela nossa Fórmula RS, sem muita preparação nos motores a combustão e com infinitamente menos tecnologia embarcada. Na etapa de Santa Cruz do Sul, a primeira bateria da Fórmula RS registrou 130 km/h de velocidade média, enquanto a segunda, que permaneceu durante boa parte sob safety car, ainda assim atingiu 105 km/h.  Traduzindo, nossos Formulinhas seriam potencialmente de cinco a dez segundos por volta mais rápidos que os modelos Spark da Fórmula E.

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