F-Indy retorna com vitória dominante de Scott Dixon no Texas
Categoria correu sem torcida por conta da pandemia e teve batalha entre Ganassi e Penske
publicidade
Com todos os cuidados em meio à pandemia, a Fórmula Indy voltou e o robô Scott Dixon sobrou para vencer neste sábado nas 300 Milhas do Texas. Felix Rosenqvist até tentou complicar a vida do companheiro, num dia embalado da Ganassi, mas bateu quando tentava pressionar e deixou o caminho livre para a vitória do neo-zelandês. Simon Pagenaud e Josef Newgarde completaram os três primeiros, para mostrar que a Penske não está de brincadeira.
Com muitas incógnitas e um problema sério de aderência na linha externa, foi uma corrida de nervos. E quem melhor para controlar sem qualquer erro do que o pentacampeão, Dixon?
E foi assim que, num traçado que a princípio ninguém arriscava a passar, que ele mostrou quem manda. Na tática, a Penske até colocou Josef Newgarden duas vezes na frente de Dixon, mas o neo-zelandês foi para cima, passou por dentro e por fora e deixou o atual campeão estonteado em sua poeira.
#Genesys300 Mid-Race Report@scottdixon9 continues to extend his lead following this daring pass at @TXMotorSpeedway.#PoweredByHonda // #INDYCAR pic.twitter.com/z5Y0PsB4mr
— Honda Racing / HPD (@HondaRacing_HPD) June 7, 2020
O principal momento estratégico da corrida veio após o acidente de Rinus Veekay e Alex Palou. O holandês, que passou o dia fazendo bobagem, bateu no muro externo, rodou e atingiu o coitado do espanhol que nem tinha nada a ver com o causo.
The green flag is back out for #Genesy300 after this incident involving @AlexPalou and @rinusveekay at @TXMotorSpeedway.
— NTT INDYCAR SERIES (@IndyCar) June 7, 2020
Watch LIVE on @nbc.#Genesys300 // #INDYCAR pic.twitter.com/8N0N6utls9
A partir daí, Dixon controlou o ritmo e passou a ser ameaçado apenas quando chegou nos retardatários. Rosenqvist colou, tentou parar mais cedo para ganhar nos pits, mas atrapalhado pelo tráfego não conseguiu se adiantar. A 10 voltas do fim, Rosenqvist se atirou por fora da James Hinchcliffe, lutou com unhas e dentes para controlar, mas o carro foi para o muro.
Quem curtiu essa bandeira amarela foi o brasileiro Tony Kanaan, na primeira das suas corridas de despedida da Fórmula Indy. Depois de um erro nos boxes, ele chegou a cair para o fundo do pelotão, mas esticou a última parada até o fim do combustível e parou no momento em que a amarela surgiu. Com isso, foi alçado ao meio do pelotão e finalizou num bom 10º lugar com a Foyt.
A última volta ainda teve Charlie Kimball, que parecia candidato ao pódio em certa altura da corrida, perdendo o controle na linha externa e também catando o mudo. Lá na frente, Dixon apenas controlou o ritmo e faturou a primeira da temporada.