Ferrari tem planos de voltar às 24 Horas de Le Mans com time oficial em 2015

Ferrari tem planos de voltar às 24 Horas de Le Mans com time oficial em 2015

publicidade



Em 1973, uma derrota desencadeou a ira de Enzo Ferrari que definiu o fechamento completo do programa de "Esporte Protótipos" para focar na Fórmula 1. A Scuderia levou uma esquadra de três modelos 312 PB, com motor 3.0 boxer de 12 cilindros para encarar os Matra V-12 com apoio do governo francês. Sabendo que seus carros gastavam mais combustível, Enzo idealizou a tática de mandar um "coelho" na frente dos Matra e tentar fazer com que exagerassem no ritmo abrindo espaço para a viatura número 1, com Jacky Ickx e Brian Redman, vencer aos final das 24 Horas.

Para o sacrifício foram atirados o veterano Arturo Merzario e o brasileiro José Carlos Pace, que partiram para a ponta e lideraram boa parte da corrida, antes de começarem a enfrentar desgaste sério de pneus e mais reabastecimentos que o planejado. Os italianos, contudo, foram duramente castigados pelas "ordens de equipe", pois a Matra manteve seus carros num excelente ritmo, sem dar preferência e, ao fim, viu as Ferrari se desmancharem por falhas mecânicas.

Ickx ficou fora da prova com 332 voltas completadas, enquanto Henri Pescarolo e Gerard Larrousse completaram 355 passagens e cruzaram como grandes vencedores. Para passar álcool na ferida, a Ferrari do sacrifício, com excelente condução de Merzario e Pace, foi a única a completar a prova com o segundo lugar e 349 voltas. Até hoje é o melhor resultado de um brasileiro na tradicional corrida.

 

 

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895