Final de semana diferente, com homenagem do Marcas RS e bandeirada do blog
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O momento impossível de conter sorriso de orelha a orelha, porém, aconteceu num lugar que, usualmente, poucos podem visitar: a ponte da torre de controle. A duas voltas do final, me posicionei apenas com dois pensamentos: "não pode derrubar a bandeira né bobão? Também não vai me deixar passar o líder sem dar a quadriculada". Lá do alto, a voz do locutor de todas as carreras gaúchas Ademir Perna Moreira detalhava o fim de prova nas caixas de som. Subiu a placa de uma volta para o líder, Rodrigo Miguel (Celta #85)...
Ele desceu a Curva 1, contornou a 2 e sumiu de vista para o miolo do circuito. Menos de um minuto de tensão... O pelotão cruzou, fazendo balançar a estrutura da ponte. Dois retardatários cruzaram a linha de chegada e a placa de volta final foi recolhida. Me posicionei no extremo da ponte e desenrolei a bandeira. O carro preto apontou na saída da nove, beliscando a zebra e puxando para a mureta dos boxes, para cruzar exatamente abaixo da quadriculada. A ventania deixava o pano um pouco dobrado lá em cima, mas com as duas mãos consegui endireitar tudo e abanar o pano sagrado do automobilismo para o vencedor. Fantástico estar no topo sinalizando o momento definitivo de uma corrida, vendo cada dupla carro/piloto cumprir seu objetivo de cruzar a linha de chegada após tentar atingir o limite de suas capacidades volta a volta.
Nas 12h e no ano que vem tem mais. Claro que não na torre de controle, mas no pitlane e na beira da pista, habitat natural da casa da velocidade para o automobilismo gaúcho!
