A temporada da GP2 começa neste fim de semana em Barcelona. Nesta temporada não temos brasileiros confirmados para a disputa, mas a busca de um lugar ao sol na Fórmula 1 sempre atrai o foco para a categoria satélite. A análise do PitLane indica quais os nomes que devem entrar na disputa pelo título e ficarem no radar dos times do Mundial. Quem vai levar a coroa de Stoffel Vandoorne?
- Mitch Evans - Nova Zelândia
É o ano do vai ou racha para o neo-zelândes encerrar o jejum do seu país no topo do automobilismo. Evans foi campeão da GP3 em 2012 e em sua quarta temporada de GP2 usará toda a experiência pelo título com a Campos. Tem quatro vitórias no cartel e esteve sempre entre os mais rápidos no testes. Teremos um sucessor para o campeão Denny Hulme?
- Alex Lynn - Reino Unido
O britânico foi campeão da GP3 em 2014 e fez um ano sólido de estreia na GP2, com duas vitórias em 2015. Tem credencial de piloto de testes da Williams e é a grande aposta da equipe para o futuro. Este é o ano de comprovar a confiança e se credenciar para um cockpit na casa do Tio Frank com a forte equipe DAMS.
- Pierre Gasly - França
É o guri da Red Bull e isso já sabemos que apresenta um carteiraço forte para disputar vitórias. No primeiro ano de GP2 fez três pole-positions, mas teve muito azar em não vencer. Nesta temporada, vai ter que disputar o caneco ou ficar para a história, algo padrão nos juniores dos energéticos. A dificuldade é guiar pela estreante Prema Racing e quebrar o tabu de não vencer desde 2013 em qualquer modalidade.
- Sergei Sirotkin - Rússia
O russo construiu uma carreira com rótulo de "sempre bom, mas não o suficiente". Em 2016 é a chance de mostrar que pode ser o melhor. Começa embalado por um contrato de piloto de testes da Renault. No ano passado foi terceiro no ano de estreia com uma vitória e também tem uma vitória na Fórmula 3.5. De quebra, guia num dos times mais consagrados da categoria, a ART.
- Norman Nato - França
O francês corre por fora, mas bem por fora nessa disputa dos grandões da GP2. Com carreira irregular e sem títulos, Nato teve seu melhor momento na Fórmula 3.5 em 2015, com duas vitórias. Estragou vários bons resultados com acidentes e ano passado sequer conseguiu ir ao pódio. Ainda assim, nos testes de inverno liderou várias sessões e mostrou uma nova velocidade com o sempre rápido carro da Racing Engineering.
