Indianápolis amanhece com o barulho da expectativa pelas 500 Milhas

Indianápolis amanhece com o barulho da expectativa pelas 500 Milhas

Público madruga nos portões à espera dos canhões e fogos que anunciam abertura do templo automobilístico

Bernardo Bercht

Público vive expectativa da Indy 500 no fim da reta

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Domingo de 500 Milhas de Indianápolis é para amanhecer no autódromo. Para ter alguma chance de evitar longas filas, e achar estacionamento perto, precisa estar aqui dentro para ver o sol nascer.

Exatamente às 9h, os canhões do Exército norte-americano disparam para anunciar a abertura dos portões. Uma chuva de fogos de artifício reflete colorida nas vidraças do famoso prédio Pagoda.

A multidão começa a invadir e se mover no complexo do Indianapolis Motor Speedway. O lugar mais concorrido é o Gasoline Alley, onde as equipes fazem os preparativos finais dos carros nas garagens.

O mais legal, porém, é no fim da reta. A organização permite o acesso da torcida na entrada da Curva 1, ao fim dos boxes. Ali, a galera se espreme pelo primeiro solzinho e até se atira no asfalto para fotografar.

Voltando à garagem, três boxes são os mais populares. Usualmente, seria o de A. J. Foyt, o histórico tetracampeão, o mais procurado. Em 2022, contudo, Jimmie Johnson tem lotação esgotada para ver o motor roncar nos arredores da sua garagem.

Enquanto os mecânicos fazem últimos ajustes, Hélio Castroneves também tem bastante público no entorno da garagem. Mas dos pilotos só vai se ver uma sombra, sequer, quando forem anunciados para irem ao grid. Daqui a algumas horas vão ouvir "Back home again Indiana", antes dos motores roncarem.


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