Jackie Stewart e a saga do campeão sem carro entre 1969 e 1970

Jackie Stewart e a saga do campeão sem carro entre 1969 e 1970

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O infame tanque de óleo traseiro do 701 O infame tanque de óleo traseiro do 701


Com 30 dias para trabalhar, a Tyrrell fez modificações em tempo recorde e apresentou para o GP da Espanha, em Jarama, um 701 renovado. Stewart foi apenas terceiro no grid, Brabham o pole. Mas o escocês fez uma largada espetacular e pulou para a ponta ainda na primeira volta. Brabham teve problemas. Numa das melhores performances da sua carreira, Stewart colocou uma volta em todos os demais concorrentes para vencer sem contestação. No March da equipe Vince Granatelli, Mario Andretti fez outra excelente corrida, partindo de 16º para fechar em terceiro. Um pódio com dois March.

Mas o milagre ficou por aí. O projeto de Herd estava no máximo que podia extrair, após ser desenvolvido de forma bruta em 12 semanas. Enquanto isso, Brabham, Lotus e McLaren estrearam novos carros a partir da terceira corrida em Mônaco. Com toda a inércia, Stewart conseguiu uma volta impensável para ser pole-position em Mônaco, mas abandonou. Na Bélgica também iria se retirar com um motor quebrado, mas voltou ao pódio na Holanda com um segundo lugar atrás de Rindt. Foi o último bom resultado até o GP da Itália, após sofrer com um nono lugar na França e abandonar Alemanha, Inglaterra e Áustria. Em Monza, sem depender da condição do carro em fazer curvas, Stewart foi segundo e terminou o campeonato como terceiro colocado, com 25 pontos.

Para as últimas três corridas do campeonato, a Tyrrell já tinha outros planos, cansada do 701 caixotão. No GP do Canadá, estreou o modelo 001, que eventualmente levaria o título de 1971. Apenas mais duas vitórias viriam para chassis Marcha na F1. Vittorio Brambilla, o gorila de Monza, foi inspirado no encharcado GP da Áustria de 1975; e Ronnie Peterson faturou a outra.

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