Marco Andretti faz pole em Indianápolis 33 anos depois de o avô largar na frente

Ele nasceu para isso... Há 33 anos, Mario Andretti marcava a pole-position para as 500 Milhas de Indianápolis. Foi a última da família até então. No mesmo ano de 1987, nascia o neto. Coube a ele, Marco Andretti, quebrar o jejum e cravar as quatro voltas mais rápidas para liderar o pelotão da Indy 500 na edição 104.

Tudo indicava que o alienígena Scott Dixon levaria o melhor tempo com folga para a Chip Ganassi. Mas surfando cada milímetro de asfalto e aproveitando cada nuance aerodinâmica que o carro preparado pela equipe do seu pai oferecia, Marco conseguiu. Anotou 231.068 milhas de média horária, superou o neo-zelandês por 17 milésimos de milha! No cronômetro, o novo Andretti a fazer história foi pouco mais de 11 milésimo mais rápido que o adversário, ao fim das quatro voltas. 11 milésimos de segundo mudaram a história após a longa espera de três décadas!

O vento foi o grande desafio do dia em Indianápolis e, daí, a consistência valeu tanto quanto a velocidade. Marco inclusive lembrou do ensinamento do avô: "O vento pode incomodar, mas você não bate no vento".

Nas condições difíceis, quem achou um acerto muito regular foi o japonês Takuma Sato. O vencedor da Indy 500 de 2017 fez quatro voltas consistentes na casa de 230 milhas para ocupar a terceira posição e garantir um posto na primeira fila.

O ótimo estreante Rinus Veekay salvou a semana da Chevrolet com o quarto tempo e a marca de 230.704. Vai puxar a segunda fila com Ryan Hunter-Reay e James Hinchcliffe.

Na terceira, outro estreante. O espanhol Alex Palou começou forte sua tentativa de classificação, mas perdeu muito ritmo no final. Graham Rahal e Alex Rossi não se acertaram e completaram os nove primeiros.