Menos esporte no Velopark, mas diretor garante retorno a incentivo fiscal com educação no trânsito

Menos esporte no Velopark, mas diretor garante retorno a incentivo fiscal com educação no trânsito

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Além da dificuldade em repassar os custos de contratação de fiscais, ambulância e demais necessidades para as provas regionais, segundo o diretor, o Velopark quer se afastar da promoção de eventos também por conta da responsabilização por acidentes.  "Toda a operação é responsabilidade dos promotores, que assumem as responsabilidades civis de um acidente. Se voa uma porta de veiculo na arquibancada e pessoas se machucam, a responsabildiade total é do promotor do evento. Alguma desgraça, é dele a resposta. Isso não queremos mais correr risco", reconheceu.


Apesar de fechado até segunda, ordem, o kartódromo está numa situação de "stand by", no grande complexo construído para as provas de aluguel, um dos melhores do mundo. "Os karts permanecem lá, assim como ferramentas, oficinas e almoxarifado. Tudo está guardado. Alguns carros antigos estão à venda, assim como peças. Mas a estrutura básica vai ficar lá", relatou Cheffe. O Veloce, ele garante que permanecerá ativo, como única "corrida de aluguel" prevista no calendário a curto prazo. "Já temos marcado uma turma de São Paulo e estamos formando grupos para fevereiro", citou. Os Trackdays também continuarão sendo realizados, com a mesma estrutura e modelo do ano passado.

O grande filão, contudo, serão mesmo os eventos empresariais. De acordo com o diretor, em 2013, foi praticamente uma locação de pista por mês por grandes empresas, seja para teste de carros, formação de profissionais ou, ainda, gravação de comerciais de TV, como os que tiveram Nelson Piquet, Nigel Mansell e, posteriormente, Rubens Barrichello.  "Um dos eventos teve a locação do autódromo por 20 dias, em treinamento de indústria automobilistica, isso traz grande rentabilidade pois é apenas o aluguel da pista", exemplificou.

Aliado a isso, a escola de direção, conforme Cheffe, também trará vantagens operacionais. "Estamos indo para algo muito mais rentável, sem estar envolvido na operação de uma corrida e suas responsabilidades. Para o curso, teremos um instrutor e um auxiliar, uma pequena estrutura e o grande negocio são as pistas. Vou rentabilizar horário de funcionamento, podendo operar pela manhã: direção defensiva, só para mulheres, iniciantes, motoristas profissionais, posso usar todos os turnos para isso", avaliou.

Está aí, um novo projeto para o Velopark. Não perdemos uma pista no Rio Grande do Sul, mas o esporte regional, por enquanto, ficará em segundo plano em Nova Santa Rita. A única previsão, que será estudada, conforme Cheffe, é a abertura para dias de testes das categorias regionais, com formato e custos ainda a serem discutidos.

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