Monisha Kaltenborn deixa comando da Sauber em meio a intrigas na Suíça

Monisha Kaltenborn deixa comando da Sauber em meio a intrigas na Suíça

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Intrigas internas encerraram ciclo da chefona da F1


A Fórmula 1 não tem mais sua única chefona no grid. Monisha Kaltenborn deixou a diretoria da Sauber e encerrou a quarta era do time suíço. Lembrando que tudo começou com Peter Sauber nos protótipos de endurance, seguiu para a Fórmula 1, passou pelas mãos da BMW e, por fim, voltou a Peter com a administração de Monisha. Ainda não está claro o motivo da retirada, mas tudo indica que a chefona se desentendeu com Pascal Picci, executivo do fundo de investimentos que adquiriu a maior parte da Sauber.

Curiosamente, o time suíço vinha de uma parceria importante fechada com a Honda, mas a falta de performance na pista azedou o caldo internamente. Dois seriam os motivos. O primeiro deles é o diretor técnico e projetista Jorg Zander. Os dois pacotes aerodinâmicos planejados por ele sofreram atrasos e não responderam na pista com a performance esperada. Monisha gostaria de sacar Zander por outro nome, mas Picci bancou o engenheiro.

Além disso, o tratamento dos pilotos teria entrado em pauta. Quem apresentou o fundo que salvou financeiramente Monisha e companhia foi Marcus Ericsson e Picci estaria fazendo pressão para ele receber um tratamento "vip" de peças em detrimento de Pascal Wehrlein, até aqui nitidamente superior ao longo das corridas. A chefona insistiu na manutenção do status quo, com ambos os pilotos em situações iguais e fadiga dos metais piorou.

Por fim, uma generosa oferta de uma tal China Racing, estaria sendo avaliada para mudar completamente o nome e comando da Sauber. O consórcio asiático quer entrar na F1 com equipe própria, mas cogita antecipar os planos comprando um time existente. Na atualidade, apenas a Sauber parece preencher os critérios de disponibilidade.

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