Pitlane testa pista diferente em primeiro showroom de automobilismo virtual de Porto Alegre
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Com sete locais de ajuste para adaptar às dimensões do usuário, não foi difícil encontrar a posição ideal para minhas dimensões: 1m72. O equipamento permite regulagens além dos 2m de altura. Hora de ir para a pista. O autódromo escolhido foi o Velopark, só ao invés de cobrir a corrida de fora, como fizemos na temporada passada, ia ter um gostinho de como é o traçado em Nova Santa Rita. Ao contrário dos produtos comumente disponíveis nas lojas da Capital, o simulado Logitech do showroom tem três pedais, como um carro real: embreagem, freio e acelerador. Além da possibilidade de operar o câmbio pela alavanca de seis marchas ou através das borboletas atrás do volante.
O posicionamento para pilotar permite dirigir com os braços confortáveis e aproveitar a tecnologia force feedback, que transmite o que ocorre na pista para as mãos. Um pouquinho de treino no kart ajudou a pegar rápido as reações do carro e girar voltas rápidas depois de alguns minutos de treino. Na corrida, o piloto largou em último, aproveitou algumas bobeadas na largada e conseguiu escalar o pelotão até nono lugar. Uma bobeada na freada da chicane na reta oposta porém, acabou em tragédia.
Moraes detalha o quanto é desenvolvida a competição virtual no Brasil. Segundo ele, a liga GTR Brasil tem mais de 120 participantes e convidados para lá de especiais. Em algumas provas, ninguém menos que Felipe Massa e Rubens Barrichello correram, para levar o nível de pilotagem às nuvens. Pelas informações de Moraes, Rubinho tem três cockpits em sua casa e o filho Eduardo pilota quase tão bem quanto o veterano papai no computador.
O simulador não é um equipamento barato, mas para quem tem as condições de embarcar nesse ramo, vale visitar a loja para conhecer. Além disso, o investimento no simulador Stock Car, já com a direção Logitech, fica apenas um pouco mais caro do que comprar só o volante eletrônico nas lojas de Porto Alegre. Para quem gosta, é outro mundo guiar num aparelho apropriado.
Moraes entrou na "brincadeira séria" em 2005, com o jogo Grand Prix Legends. Desde lá, foi aprimorando a pilotagem e o equipamento. Ele garante que todos são bem recebidos na comunidade virtual, mas destaca que o comportamento deve ser de cordialidade e respeito às regras. Nos campeonatos, os pilotos "sujinhos" são punidos com vigor, suspensos de provas e até mesmo banidos dos torneios se fizerem bobagem na pista. Depois da competição, a interatividade gera bons amigos e ele espera até receber competidores para uma conversa e um café no showroom.
Assista ao vídeo com a experiência do Pitlane (Ah, o capacete não é obrigatório. hehehe):