Tony Kanaan refaz planos de 2021 e planeja com Castroneves incentivo a brasileiros na Indy

Tony Kanaan refaz planos de 2021 e planeja com Castroneves incentivo a brasileiros na Indy

Campeão da Indycar e das 500 Milhas de Indianápolis prometeu trabalhar muito por carro competitivo

Bernardo Bercht

Piloto de 45 anos refaz planos e quer cockpit para temporada 2021

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Enquanto busca mais uma vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, na edição do próximo domingo, o veterano Tony Kanaan está refazendo planos e pretende competir em mais corridas da Fórmula Indy em 2021. Ao mesmo tempo, o baiano de 45 anos revelou, ao ser questionado pelo Correio do Povo, a preocupação em criar uma forma de auxiliar jovens brasileiros a retomarem o caminho de conquistas do país na categoria norte-americana.

Oriundo da febre iniciada por Emerson Fittipaldi nos anos 1990, Tony conviveu com uma categoria que tinha um grid cheio de compatriotas - entre eles, André Ribeiro, Cristiano da Matta, Gualter Salles, Bruno Junqueira, Vitor Meira, Felipe Giafone, Gil de Ferran e Hélio Castroneves. "Estamos numa fase de transição, com muitos meninos bons que de momento estão indo para a Europa, como o Felipe Drugovich, o Sérgio Sette Câmara e o Pietro Fittipaldi. E tem o Matheus Leist que está esperando uma nova chance", citou Tony.

O problema é que, num cenário econômico complexo e agravado com a Covid-19, todos precisam - tal qual o motor V6 turbo do seu Dallara Chevrolet - de um empurrãozinho para engrenar. Por conta disso, o piloto revelou que as conversas estão avançando com seu compatriota tricampeão das 500 Milhas para melhorar este cenário. "Eu e o Hélio estávamos conversando esta semana para criar uma forma de ajudar esses meninos mais para frente. Ao menos um brasileiro fazer um campeonato inteiro da Indy" projetou.

Ao mesmo tempo, o coronavírus mudou a resolução de Tony em abandonar a rotina de competições após 2020. "Eu estou repensando o que eu vou fazer. Não é uma decisão só minha, mas fazer as 500 Milhas e a Indy sem os fãs não é a mesma coisa, foram eles que fizeram eu ser quem eu sou", ponderou, sobre o projeto inicial batizado de  "Última Volta". Quando encerrar sua participação com a Foyt, em 2020, ele pretende começar a trabalhar forte por um novo time. "Até agora não tem patrocínio, não tem equipe, não tem nada. Vou esperar acabar o meu campeonato, que para mim é em duas semanas em St Louis e daí começar a trabalhar."

 

 

 


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