Vettel larga mal, mas carro e tática perfeitos da Red Bull garantem vitória no GP do Japão

Vettel larga mal, mas carro e tática perfeitos da Red Bull garantem vitória no GP do Japão

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Na prova que a Ferrari teria a chance de pressionar o líder do certame, porém, Massa apareceu na frente de Alonso todo o primeiro e segundo stint e o rádio de ambos apresentou problemas. Como efetivar ordens de equipe era o drama. Pior, na base da tática, depois da primeira sequência de pits, Nico Hulkenberg apareceu de novo na frente dos carros vermelhos.

O Nico que se deu mal foi Rosberg, num péssimo dia para a Mercedes. A equipe liberou o piloto para sair dos boxes na frente de Sérgio Perez, quase bateram e o alemão foi punido com uma passagem extra pelos boxes, despencando na classificação.

À frente dessa turma, Daniel Ricciardo surgiu com pneus detonados e segurou um enorme trem de carros. Quem se aproveitou foi Alonso para passar Massa, enquanto Hulkenberg fez o passão de gelar a espinha: sem conseguir passar a Toro Rosso na reta de asa móvel, o alemão colocou de lado na reta oposta e passou na 130R, quase tocando rodas na curva mais rápida da temporada para ser quarto.

Lá na frente, quem esperava um vencedor inédito com Grosjean, logo viu o pequeno equino mágico sair da chuva, já que os touros vermelhos tinham mais carro e mais pneus para brincar com a estratégia. Webber antecipou parada e passou ainda nos boxes. Vettel atrasou o seu pit e, com mais borracha nos pneus, tirou a diferença em duas voltas e passou o francês de viagem.

Restava saber se o australiano iria fazer mais um pit para ver se teríamos mais uma vitória do alemão, ou a primeira do Canguru. Dúvida encerrada na volta 43. A dez do fim, Webber parou e retornou atrás da Lotus, claro que com pneus zerinhos, mas entregando de bandeja a vitória para o futuro tetracampeão. Mais frustradas que as expectativas do torcedor, só as do Hamilton loucão pelo furo do pneu e as da mãe do Grosjean em ver o filho vencer. A Red Bull brinca de definir os resultados da corrida a seu bel prazer.

Bem mais atrás, depois de passar a temporada asiática tendo pesadelos com a traseira cinza da Sauber de Hulkenberg, Alonso deu um jeito de ultrapassar, finalmente. Na volta 46, usou a asa, aproveitou que o alemão tracionou mal e, por fora, se espremeu junto à zebra para tomar o quarto lugar.

No finzinho, Webber chegou em Grosjean, mas o francês acabou servido de escudero do próprio Vettel. Não deixou o australiano passar por três voltas e ajudou o alemão da Red Bull a desfilar para mais uma vitória. Na penúltima não resistiu e Webber assumiu o segundo posto, porém. No pódio, claro, a educação dos japoneses evitou as vaias presentes nos últimos GPS, mas o domínio dos energéticos está cansando a torcida da Fórmula 1. A temporada só não acaba no GP da Índia, agora, se Alonso vencer ou for segundo, mesmo que Vettel não pontue...

Confira a classificação final:
 1.  Vettel         Red Bull-Renault        1h37.410s
2. Webber Red Bull-Renault +7.1s
3. Grosjean Lotus-Renault +9.9s
4. Alonso Ferrari +45.6s
5. Raikkonen Lotus-Renault +47.3s
6. Hulkenberg Sauber-Ferrari +51.6s
7. Gutierrez Sauber-Ferrari +1m11.6s
8. Rosberg Mercedes +1m12.0s
9. Button McLaren-Mercedes +1m20.8s
10. Massa Ferrari +1m29.2s
11. Di Resta Force India-Mercedes +1m38.5s
12. Vergne Toro Rosso-Ferrari +1 volta
13. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari +1 volta
14. Sutil Force India-Mercedes +1 volta
15. Perez McLaren-Mercedes +1 volta
16. Maldonado Williams-Renault +1 volta
17. Bottas Williams-Renault +1 volta
18. Pic Caterham-Renault +1 volta
19. Chilton Marussia-Cosworth +1 volta

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