Maioria das empresas brasileiras não possuem programas para identificar seus líderes
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A pesquisa também apontou que as três principais qualidades de um bom líder são: inspirar outras pessoas (43,4%), ética (42%) e a capacidade de tomar decisões (38,9%). “A atenção do líder para características como, por exemplo, capital humano, competências e potencialidades dos colaboradores é fundamental para a realização dos resultados e manter o equilíbrio entre as metas individuais e coletivas”, destaca Eduardo Shinyashiki.
Nem tudo são flores
No sentido oposto, entre os maiores defeitos dos líderes estão fatores como desequilíbrio emocional (26,4%), arrogância (19,3%) e centralização (16,4%). Para Eduardo Shinyashiki não existe mais espaço para comportamentos dessa natureza nas organizações. “Profissionais que adotam as posturas indicadas na pesquisa correm um grande risco de caminharem em direção ao fracasso. As organizações precisam de líderes que partilhem com os colaboradores uma identidade comum, desta forma é possível direcionar as atitudes e manter vivas as forças vitais, criativas, inovadoras e sinérgicas. Eles precisam ser as figuras agregadoras dentro das empresas”. O levantamento ainda revelou que 49,5% das pessoas disseram que funcionários com qualidade de líder na equipe proporcionam um aumento da produtividade, seguido pela retenção de talentos com 25,4%. “Conseguir comunicar, compartilhar e envolver a equipe nos sonhos e objetivos faz com que o sentimento de pertencer e contribuir para a missão da empresa se fortaleça“, define.