Maioria das empresas brasileiras não possuem programas para identificar seus líderes

Maioria das empresas brasileiras não possuem programas para identificar seus líderes

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São Paulo, maio de 2012 – Um levantamento realizado pela Robert Half, especializada em recrutamento, com cerca de 300 profissionais de empresas de médio e grande porte em todo o Brasil, destacou que 64,2% dos entrevistados revelaram que suas empresas não possuem programas sistemáticos para identificar líderes. Os dados também revelaram que 90% das organizações no país possuem profissionais com esse perfil. O cenário aponta a importância de se criarem programas para reconhecer talentos, conforme avaliação de Eduardo Shinyashiki, especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. “As organizações necessitam, na complexidade do contexto atual, de sistemas que preparem líderes para atuar de forma contagiante, carismática e conscientes de sua força e responsabilidade. Com isso temos condições de escolher hoje os caminhos que construirão as organizações do futuro”, sugere.

A pesquisa também apontou que as três principais qualidades de um bom líder são: inspirar outras pessoas (43,4%), ética (42%) e a capacidade de tomar decisões (38,9%). “A atenção do líder para características como, por exemplo, capital humano, competências e potencialidades dos colaboradores é fundamental para a realização dos resultados e manter o equilíbrio entre as metas individuais e coletivas”, destaca Eduardo Shinyashiki.

 

Nem tudo são flores

No sentido oposto, entre os maiores defeitos dos líderes estão fatores como desequilíbrio emocional (26,4%), arrogância (19,3%) e centralização (16,4%). Para Eduardo Shinyashiki não existe mais espaço para comportamentos dessa natureza nas organizações. “Profissionais que adotam as posturas indicadas na pesquisa correm um grande risco de caminharem em direção ao fracasso. As organizações precisam de líderes que partilhem com os colaboradores uma identidade comum, desta forma é possível direcionar as atitudes e manter vivas as forças vitais, criativas, inovadoras e sinérgicas. Eles precisam ser as figuras agregadoras dentro das empresas”. O levantamento ainda revelou que 49,5% das pessoas disseram que funcionários com qualidade de líder na equipe proporcionam um aumento da produtividade, seguido pela retenção de talentos com 25,4%. “Conseguir comunicar, compartilhar e envolver a equipe nos sonhos e objetivos faz com que o sentimento de pertencer e contribuir para a missão da empresa se fortaleça“, define.

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