Cinco estádios do Gauchão não têm estrutura para receber o VAR
Apenas sete dos 12 estádios têm a homologação que capacita o uso da tecnologia
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Carlos Corrêa / Interino
Além dos custos, há um outro problema relacionado ao uso do VAR na primeira fase do Campeonato Gaúcho que impede o uso da tecnologia desde o início da competição. Dos 12 estádios utilizados na competição, cinco não estão homologados para receber o equipamento: Estádio do Vale (Novo Hamburgo), Eucaliptos (Avenida), Passo D’Areia (São José) e 19 de Outubro (São Luiz). Em alguns e/ou todos, faltam um lugar adequado para receber a tecnologia e a equipe que vai analisar os lances. O espaço não é uma sala comum, visto que há necessidade de uma climatização específica e até de tomadas características.
A ausência de estrutura para receber o VAR, inclusive, pode custar o mando de campo nas finais. Se for contra Inter ou Grêmio, a capacidade mínima é de 10 mil lugares. No entanto, nos casos de São José e Aimoré, mesmo que atendam a esse critério, o jogo será em outra praça que possibilite o uso do VAR.
Em toda essa questão ligada à arbitragem com o auxílio da imagem, os clubes do Interior podem ter que fazer uma Escolha de Sofia em algum momento, afinal de contas o custo para cobrir a tecnologia sairá de algum lugar. O presidente da FGF, Luciano Hocsman, lembra, por exemplo, que o Campeonato Mineiro, que tem VAR desde o início, paga metade das cotas recebidas no Interior do RS. Ou seja, para se ter o equipamento, vai ser preciso cortar na própria carne. De qualquer forma, a intenção da FGF é que todas as equipes do Interior já tenham condições de receber a tecnologia no ano que vem.
