Lula desgovernado e sem freios é um presente

O ex-presidiário ataca novamente! E isso é ótimo, isso é maravilhoso! Lula segue rumo a uma espécie de “sincericídio eleitoral”. Em um evento recente, ele disparou: "Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida que em nenhum lugar do mundo a classe média ostenta. É uma pena que a gente não nasce e não tem uma aula: o que é necessário para sobreviver? Tem um limite que pode me contentar como ser humano. Eu quero uma casa, eu quero casar, eu quero ter um carro, eu quero ter uma televisão. Não precisa ter uma em cada sala. Uma televisão já tá boa”, disse o mentor e criador de Dilma Rousseff.

Na declaração do Imposto de Renda entregue para a Justiça Eleitoral, em 2006, ano em que concorreu pela última vez, constam, entre outros bens de Lula, três apartamentos em São Bernardo do Campo. Um deles comprado em julho de 1995, famoso por aparecer na cobertura jornalística, e outros dois, em um mesmo prédio, adquiridos em setembro de 2001. Três apartamentos?! Para quê tanta ostentação, Lula?! E não vou aqui citar o sítio de Atibaia, que é na verdade de um amigo; ou a cobertura do Guarujá, com elevador privativo, que Lula comprou, apareceu no Imposto de Renda, mas depois deixou de ser do petista.

A insatisfação de Lula com a “ostentação” da classe média não deixa de ser reveladora da sua incapacidade de gestão e do fracasso dos governos petistas. O censo e a PNAD mostram isso. Da porta para dentro, o brasileiro deu um jeito de resolver o que estava ao seu alcance. Mesmo os mais simples compraram um aparelho de televisão (às vezes mais de um), uma máquina de lavar roupas, uma geladeira nova – eletrodomésticos adquiridos com sacrifício, com parcelamentos a perder de vista.

para fora, quando ele depende do Estado. O esgoto que corre a céu aberto, na porta da casa simples, Lula não resolveu e o seu partido não quer deixar o setor privado resolver – o PT votou contra o marco do saneamento. Na segurança pública, que deveria ser obrigação do Estado, o Brasil atingiu a marca de 60 mil assassinatos por ano durante as gestões petistas. O número, que ainda é elevado, vem caindo sistematicamente desde 2019 – algo em torno de 40 mil por ano atualmente. Na educação pública nossos números são péssimos. Nossas universidades publicam muito, mas praticamente não geram patentes. Nosso ensino básico produz estudantes que saem da escola incapazes de interpretar um texto ou realizar operações matemáticas simples.

Falta a Lula um espelho. Ou um remédio para a memória. O sujeito que critica a classe média por ter mais de um aparelho de televisão em casa não deveria beber vinho Romanée-Conti – 50 mil reais a garrafa. Deveria usar apenas avião de carreira, na classe econômica, e não jatinho particular alugado com dinheiro do pagador de impostos ou emprestado por amigos. Um sujeito que critica a “ostentação” não deveria usar um relógio Piaget.

Eu particularmente gosto desse Lula. Não tem maquiagem, não tem “Carta ao Povo Brasileiro”, como ocorreu em 2002, prometendo respeitar a propriedade privada e manter a estabilidade econômica. O Lula de agora é o nosso protótipo mais bem acabado de Hugo Chávez brasileiro. Quer todos iguais, mas na miséria. O luxo, a ostentação ficam para o andar de cima. É o Lula de sempre. Vota nisso quem quer.

Viva Elon Musk!

O dono da Tesla e de outras empresas inovadoras comprou uma fatia considerável do Twitter – a participação acionária dá a ele voz e poder de decisão. Trata-se de uma das redes sociais mais utilizadas no mundo. É um sopro de esperança para que vigore a liberdade de expressão (free speech), no lugar dos censores travestidos de bons moços (que “lutam” contra o hate speech, ou discurso de ódio, banindo quem eles não aprovam). Baboseira. O melhor controle quem faz da rede social é o próprio usuário, e não um progressista bebedor de clorofila que se julga dono da verdade.

Guedes devolve mais

Depois de reduzir em 25% a alíquota do IPI (o corte só não foi maior pela pressão da Zona Franca de Manaus), o ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda agora devolver 10 bilhões de reais ao pagador de impostos brasileiro. O caminho (provavelmente via Imposto de Renda) ainda não foi definido, mas após a alta na arrecadação a ordem é reduzir a carga. Menos imposto é mais dinheiro no seu, no meu, no nosso bolso. Dinheiro na mão do governo vira, em gestões de esquerda, inchaço da máquina. Devolve mais, Guedes!

Legado

Na semana que passou, duas lideranças se despediram da presidência de entidades importantes: Paulo Afonso Pereira, da ACPA, e Paulo Kruse, do Sindilojas. No momento mais duro da pandemia, defenderam com força o comércio da cidade, sem ignorar os cuidados com a saúde. Contra os abusos e arbitrariedades da turma do “fecha tudo”, foram líderes e merecem todas as homenagens, reconhecimento e admiração. Desejo êxito e sucesso para Suzy Vellinho (ACPA) e Arcione Piva (Sindilojas) nos novos desafios.