O poder de uma boa ideia

O poder de uma boa ideia

Em visita a sede da Amazon, Abby Daniel, deu um panorama interessante sobre o que ocorre hoje no mundo na área de inovação e startups

Guilherme Baumhardt, de Washington

Leite conversou com vice-presidente de Políticas Públicas para Américas da AWS, Shannon Kellogg

publicidade

Um dos compromissos mais interessantes da missão até aqui foi um encontro em uma das sedes da Amazon. A responsável pelo programa AWS (Amazon Web Services) para a América Latina, Abby Daniel, deu um panorama interessante sobre o que ocorre hoje no mundo na área de inovação e startups.

Não são mais apenas jovens que estão desenvolvendo novas ideias, novos produtos e serviços. Profissionais mais experientes também estão em campo. Alguns entram com a ideia de encontrar uma mina de ouro. Desenvolver um aplicativo que vai explodir, fazer sucesso e vender a ideia por alguns milhões de dólares. Outros alimentam um certo idealismo, especialmente na área educacional, de facilitar o acesso à informação e conteúdo para pessoas que não poderiam fazê-lo.

A plataforma AWS ajuda ao eliminar a principal barreira, que é o custo para se desenvolver um projeto. O empreendedor pode usar as ferramentas que a própria Amazon usa, mas a um custo quase simbólico (10 dólares por mês).

O mais importante, porém, é outro aspecto: quando perguntei sobre o ambiente para essas startups ao redor do mundo, do ponto de vista legal, tributário e de regulamentação, a resposta veio como se fosse um tapa de uma nova realidade: isso tem pouca relevância no cenário atual.

A tecnologia vem devorando os burocratas, eliminando reservas de mercado e estabelecendo um novo marco concorrencial. O que vale é a ideia, não um papel, um carimbo ou um sujeito que nada produz dizendo o que você pode ou não fazer.

Exemplos? Bancos digitais e aplicativos de transporte. Os gestores dos grandes e tradicionais bancos não dormem mais como dormiam antes. E os donos de placas/licenças de táxi que sequer dirigiam um carro, mas tinham alta renda, perderam o dinheiro fácil, uma realidade que existia para Porto Alegre, São Paulo ou Nova Iorque.

 

 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895