Paz nos EUA (por enquanto)
Nas ruas de NY, o conflito em território europeu passa praticamente despercebido
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O noticiário em solo norte-americano destaca os desdobramentos da guerra. A invasão da Rússia sobre o território ucraniano ganha espaço generoso em rádio, televisão e mídia impressa. Mas no dia a dia, ao menos em Nova Iorque, o conflito em território europeu passa praticamente despercebido. Aqui e ali uma ou outra manifestação pode ser vista, como bandeiras da Ucrânia sendo expostas, em uma demonstração de apoio.
Tem razão quem lembra que os EUA não declararam guerra a ninguém, não entraram ativamente no conflito e até agora os sinais estão concentrados em bloqueios e sanções econômicas. Mas para o país que virou uma espécie de xerife do lado ocidental do planeta, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, não deixa de ser sintomático.
A pergunta que faço é: se o presidente fosse o enérgico Donald Trump e não o errático Joe Biden, a postura seria a mesma? Acredito que não.
Máscaras
Na rua, pouca gente usa. Em espaços fechados, recomenda-se a utilização (sem obrigatoriedade) para aqueles sem ciclo vacinal completo. Neste caso, entende-se por completo aquilo que estava inicialmente previsto. Quem recebeu uma dose da Janssen ou duas da Pfizer é considerado completamente vacinado, sem a necessidade dos chamados reforços.
“De grátis”
No início da pandemia, eles eram raridade. Depois passaram a ser oferecidos por R$ 400, no Brasil, em farmácias. Hoje custam menos de R$ 100. Em Nova Iorque, você pode fazer um teste de Covid na rua, sem custo. Pequenos quiosques ou vans (como na foto) estão espalhados pelas ruas e avenidas de Manhattan. Não há nada como a autorregulação do mercado.