Homo Zapiens

Homo Zapiens

Luiz Coronel antecipa alguns textos do seu livro “Homo Zapiens” que será lançado terça, dia 9, no Foyer do Theatro São Pedro

Correio do Povo

Card do lançamento do livro "Homo Zapiens", de Luiz Coronel, no dia 9 de abril, no Theatro São Pedro

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· O presente é o passado de roupa nova.

· Num segundo cabe o mundo – se for denso e for profundo.

· O Rio Grande do Sul é um estado ao sul de si mesmo. É um Uruguai que fala português.

· Sempre é apenas uma fatia da eternidade.

· O Brasil marca encontro com a História e não comparece.

· O mar é o jardim da infância das baleias. O mar é o sambódromo da lua cheia.

· Os presentes são embalagem do amor que vem dentro.

· Quem boceja, beija a noite. Quem se espreguiça, abraça o dia.

· Os ingratos são anjos com asas de morcego.

· Hospitais, hotéis e aeroportos são primos-irmãos pelos laços da solidão.

· Voar é dialogar com o silêncio e morder fatias do sol.

· O caramujo é um rádio de pilha. Só toca a canção-maravilha das ondas do mar.

· As lágrimas não são nossas. São gotas roubadas do mar.

· A paixão é um incêndio na fábrica de fogos de artifício. A paixão é um balé à beira do precipício.

· Quando venho ao teu encontro, trago nuvens nos sapatos.


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