A maior de todas

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Marcos Santuario

Produção sobre o Creedence Clearwater Revival está disponível na Netflix

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Sobre os Beatles não há dúvida. Trata-se de uma das bandas mais conhecidas e reconhecidas do mundo. Mas quando lhe perguntam qual seria outra das mais importantes representantes musicais, teria certeza na resposta? Se você pensou na banda californiana Creedence Clearwater Revival, ou CCC, como era conhecida na época, acertou em cheio. Uma espiada no documentário disponível na plataforma Netflix “Travelin' Band: Creedence Clearwater Revival at the Royal Albert Hall” nos leva a pouco mais de hora e meia de imagens inéditas, histórias marcantes e revelações com narração firme e envolvente do ator Jeff Bridges. Sem dúvida, ao ver a obra, a gente se recorda de algum momento em que fomos expostos à musicalidade intensa e ao ritmo do rock marcante da banda. O som do CCC faz parte das trilhas sonoras de cinema de dezenas de filmes. Entre estas produções embaladas pela sonoridade da banda estão “Forrest Gump” e a corrida de Tom Hanks, que levou o Oscar de 1995, e o inesquecível clássico “Apocalipse Now”, de Francis Ford Coppola. 

"Travelin’ Band: Creedence Clearwater Revival no Royal Albert Hall" é uma produção documental estimulante, que conduz o espectador desde o início da banda, com os três jovens colegiais que se conheceram enquanto frequentavam a escola, no interior dos EUA. Com amor pela música, talento para composições e mente aberta ao mundo, eles foram ganhando espaço. O foco do documentário, na maior parte do tempo, se concentra nos dois anos de sucesso mais intenso da banda. Foram vários álbuns e singles que explodiram em vendas, alavancadas por shows ao vivo e por programas de televisão. O auge da narrativa documental alcança os anos de 1969 e 1970, quando o Creedence acaba desafiando os imponentes Beatles pelo título de maior banda do mundo. O trio formado por John Fogerty, vocalista e guitarrista líder e principal compositor; por seu irmão Tom Fogerty, guitarrista; pelo baixista Stu Cook; e pelo baterista Doug Clifford, surgem no documentário dirigido por Bob Smeaton, mesmo diretor do “Beatles Anthology”.


 


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