A roda do audiovisual gira

A roda do audiovisual gira

Marcos Santuario

Premiada com o Troféu Cidade de Gramado, Ingrid Guimarães posou para selfies com os fãs

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Termina neste final de semana a edição 51 do Festival de Cinema de Gramado. Foram oito dias de exibições de filmes, debates com as equipes que produziram as obras, aplausos e encontros. Dias e noites em que o universo do audiovisual brasileiro se encontrou em reflexões do passado, debates sobre o presente e projeções e definições para o futuro. Acompanhei gente que dirige filmes convidando gente que atua para novos projetos. Ou seja, há filmes que já estão sendo gestados aqui para o futuro.  Enquanto os filmes selecionados são exibidos e vistos nas telas, já vão surgindo novos arranjos, em diferentes níveis, construindo a possibilidade de conteúdos criativos para as diversas telas.   Negócios vão sendo fechados em rodas de encontros do Gramado Film Market. A roda do audiovisual gira entre aplausos e projetos. Entre encontros e debates. Enquanto isso, os curtas metragens exibidos se tornam a felicidade de seus realizadores, que sempre sonharam em estar na tela do Festival de Gramado. E as equipes dos longas festejam seu primeiro contato com a crítica e o público brasileiro. Alguns deste filmes logo vão ganhar as telas de cinema. Outros encontraram aqui no Festival o apoio para construir este caminho. Para encontrar seu público, nas telas de cinema e em outras tantas telas. Com ou sem Kikitos, aqueles que competiram neste 51º Festival de Cinema de Gramado saem com muito mais energia do que quando chegaram na cidade serrana. E na memória do Festival, e de quem nele esteve, fica ainda o exemplo das mulheres potentes e lutadoras que foram homenageadas nesta edição. E que o futuro nos mostre ainda mais Léas, Lauras, Ingrides, Lucis e Alices, brilhando nas telas de Gramado, e ganhando o mundo.


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