Conto sem Fadas

Em seis episódios, a série “Harry & Meghan”, da Netflix, está entre os documentários mais vistos da plataforma. Não é de se espantar, já que a curiosidade sobre a vida de famosos, incluindo a “eterna” Família Real da Inglaterra, é sempre imensa. Mas, sob o ar de sucesso da produção que abre as portas das “casas” e dos corações do casal para contar sua versão do que viveu, desde o namoro até o “abandono” por parte da Família Real, eles já preparam outra novidade.

Harry, de 38 anos, que virou príncipe, filho da universal Lady Di, e a atriz norte-americana Meghan Markle, de 41, já confirmaram o lançamento de sua segunda série na mesma plataforma. O título deverá ser “Live To Lead”, algo como “Viva para Liderar”, e é baseada na vida de Nelson Mandella. O trailer mostra que haverá entrevistas com líderes mundiais, com a ativista ambiental Greta Thunberg, a juíza Ruth Bader Ginsburg, a jornalista Gloria Steinem, e a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, entre outros. O fato de trabalhar neste novo documentário mostra que “Harry & Meghan”, cuja estreia alcançou 81,5 milhões de horas assistidas, o maior número para documentário na plataforma, é só o começo de projetos dos dois. Hoje, segundo a própria Netflix, a série do casal que parecia viver um novo conto de fadas em terras inglesas, é a quinta mais vista pelos brasileiros e conseguiu destronar outras que estavam muito bem na parada.

Como não se trata de um documentário jornalístico e sim uma proposta de contar “um lado da história”, “Harry & Meghan” apresenta a narrativa do casal para os acontecimentos que vêm marcando suas vidas. Meghan Markle fez sucesso já nas telas na série “Suits”, sobre o universo da Justiça norte-americana, vivendo a advogada Rachel Zane, personagem da qual se despediu depois de ficar noiva do então príncipe Harry. Em “Harry & Meghan” vão sendo reveladas desde questões ligadas à instituição da realeza britânica até intimidades, por vezes, muito dolorosas dos envolvidos. O espectador começa vendo os encontros românticos, o assédio da mídia e a chegada da plebeia ao seio da Família Real. Depois disso vem “ a vida real”.