De Stephen King ao Laçador

De Stephen King ao Laçador

Marcos Santuario

"Boogeyman: Seu Medo é Real" é adaptado de um conto de Stephen King

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Não será por falta de opções que você deixará de aproveitar o “escurinho do cinema” nos próximos dias. Uma riqueza de conteúdos, formas, estéticas, propostas narrativas nos aguardam nas telonas. Do drama ao terror, passando por animação, aventura e comédia. Isso e mais, em títulos que incluem obra inspirada em Stephen King e vai até imagens e textos que remetem à potência e à representatividade do nossa estátua do Laçador, símbolo gaúcho que paira sobre a cultura do estado do Rio Grande do Sul. Seja dos livros para as telas, ou da estátua para a sala escura, a obra espera por seu público.
 

Aqueles que se animam com o suspense e o terror têm prato cheio com “Boogeyman: Seu Medo é Real”. Adaptação de conto do gênio do suspense, Stephen King, o filme dirigido por Rob Savage é aquele exemplo que mescla o sobrenatural com o realismo familiar e um pouco de psiquiatria. Delícia para os iniciados. Da mesma forma, também para fãs, mas de outro universo diversional, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” é pedida para apaixonados por animação e pelas caracterizações do jovem negro que agora veste a roupa do herói das teias para ingressar no multiverso da contemporaneidade. Uma viagem estética e conceitual do tamanho exato para os iniciados neste “aranhaverso” animado.

Mas se você prefere o drama, com toques de comédia, capaz de sensibilizar e proporcionar viagem por cenários e vivências humanas possíveis, pode pegar carona cinematográfica com “O Último Ônibus”, sem medo de confundir estações emocionais. A elogiável obra do britânico Gillies MacKinnon coloca, na medida certa, o olhar sensível em relacionamento duradouro, promessa que se cumpre e belezas e amarguras do percurso etário e geográfico. E antes de entregar-se ao processo de restauração da estátua do Laçador, de Antônio Caringi, e apresentada no filme de Jaime Lerner, "Monumental! O Restauro de um Símbolo", vale uma passada por “Urubus”. O longa brasileiro de Claudio Borrelli narra em preto e branco a saga de pichadores em São Paulo, e provoca debate cultural, introduzindo paixão do pichador protagonista com uma pós-graduanda de Artes. E se quiser embarque em “Velozes e Furiosos” ou vá pelas mãos da “Pequena Sereia” ou do “Super Mário Bros”. Por sua conta e risco.


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