Festival francês para saborear

Festival francês para saborear

Marcos Santuario

Cena de "Making Of" que faz sua estreia mundial no Festival Varilux de Cinema Francês

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Um dos momentos cinematográficos que vem se consolidando na agenda de quem gosta do tema é o Festival Varilux de Cinema Francês. Agora chegando em sua 14ª edição, o evento apresenta parte da mais potente filmografia francesa recente, ocupando cinemas do norte ao sul do país. Até o próximo dia 22, cidades do interior e capitais no país estão exibindo filmes premiados. Aqui são Caxias do Sul, Pelotas e Porto Alegre. E o evento já não é pequeno. Segundo a organização é o maior com exibição de obras nesta língua fora da França e com mais de 1 milhão de espectadores desde sua criação. 


Para esta edição, os organizadores reuniram 19 longas-metragens, dois clássicos e uma série sobre Brigitte Bardot, uma das principais divas do cinema mundial. Claro está que o papel do Varilux é promover o cinema francês em todo o país e apoiar o trabalho dos distribuidores locais. Os diretores do festival já revelaram que a queda na audiência média das produções brasileiras e estrangeiras nos cinemas é estimada em 80% em 2023 e, como outros envolvidos com o audiovisual, eles manifestam seu desejo de trabalhar sempre para reverter esses números. Na programação deste ano tem produções para muitos gostos e desejos: animação, drama, comédia, suspense e romance. Os dois clássicos da atriz Brigitte Bardot em exibição, “E Deus Criou a Mulher”, de Roger Vadim; e “O Desprezo”, de Jean-Luc Godard, valem ser vistos. Outros destaques da programação: a Palma de Ouro no último Festival de Cinema de Cannes, “Anatomia de uma Queda”, de Justine Triet; “Making Of”, de Cédric Kahn, “As Bestas”, sob a direção do espanhol Rodrigo Sorogoyen; “Culpa e Desejo” marcando o retorno de Catherine Breillat; e, de Anna Novion, “O Desafio de Marguerite”.

 


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