Filmes em Alta

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Marcos Santuário

Em "Chama a Bebel", Giulia Benite vive a jovem Bebel

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Com as premiações do cinema mundial tomando conta do início do mês, sobretudo a partir do Globo de Ouro e do Critics Shoice, as produções brasileiras merecem atenção também. Nesta semana em que estreou “Chama a Bebel”, com selo da Paris Filmes e direção do fértil realizador gaúcho Paulo Nascimento, um olhar sobre o que vem o correndo com nossos filmes em cartaz se revela importante.

Dados levantados pela Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex) mostram que os longas "Mamonas Assassinas' e "Minha irmã e eu" arrecadaram, juntos, mais R$ 8 milhões na semana de estreia. Isso ocorreu na última semana de 2023, que foi marcada pelas duas estreias do cinema nacional. “Minha Irmã e eu” e “Mamonas Assassinas” registraram números bastante altos e ocuparam 62% das salas de cinema do país. De acordo com dados da Abrapex, a cinebiografia da banda mais carismática do país arrecadou até o dia 3 de janeiro, R$ 5.902.171 e, nestes últimos dias, chegou a marca de 500 mil espectadores em menos de duas semanas em cartaz, de acordo com dados do Iboe/Rentrak. Já a comédia com Tatá Werneck e Ingrid Guimarães faturou com mais de um milhão de espectadores. De acordo com o presidente da entidade, Marcos Barros, o bom desempenho dos títulos, sem cota de tela em vigor, é uma demonstração de que é possível elevar o share do cinema nacional, que fechou 2023 em apenas 2%. Ou seja, há filmes que atraem públicos. E uma forma de fortalecer ainda mais estes números é se deliciar com o trabalho de Paulo Nascimento em “Chama a Bebel”, protagonizado por Giulia Benite, a mesma de "Turma da Mônica - Laços" e "Turma da Mônica - Lições". Na trama, uma adolescente que luta em prol de causas ambientais e sociais, trabalho inspirado na ativista sueca Greta Thunberg. Atual.


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