8 de janeiro: a punição concreta ainda parece estar longe de ocorrer

8 de janeiro: a punição concreta ainda parece estar longe de ocorrer

Apesar de todos os esforços, as investigações permanecem em busca dos envolvidos nos ataques

Mauren Xavier (interina)

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Há um mês, as cenas de destruição e vandalismo nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, por grupos extremistas contrários ao resultado das eleições presidenciais, percorreram o país e o mundo. Desde então, ocorreu uma verdadeira ofensiva no sentido de identificar e punir os envolvidos e os financiadores de tais atos, que beiraram a barbárie. Muitos foram presos e as investigações permanecem, um exemplo é que nesta terça-feira ocorreu uma operação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão de quatro policiais militares do DF.

Apesar de todos os esforços, a punição concreta ainda parece estar longe de ocorrer. Além disso, publicamente, as apurações parecem ainda não ter chegado aos grandes planejadores dos ataques. E a verdade é que talvez eles permaneçam desconhecidos, escondidos nas penumbras ou por meio de laranjas.

Mas, para além de gestos simbólicos e discursos públicos de defesa à democracia, medidas efetivas são importantes para que novos ataques similares não voltem a ocorrer.

Pelos sinais, até o momento, atos parecem improváveis. Porém, toda a cautela é pouca.


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