A que ponto chegamos?

A que ponto chegamos?

Caso envolvendo vice-presidente argentina Cristina Kirchner evidencia períodos conturbados na política

Taline Oppitz

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O episódio envolvendo a tentativa de atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi apenas o último de uma sucessão de casos da escalada bélica que vem ocorrendo em todo o mundo. A tragédia só não foi consumada, porque a arma do brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, que estava carregada, e a centímetros da cabeça de Cristina, falhou e não disparou. As imagens, atordoantes, rodaram o planeta.

O caso, assim como outros tantos, como o do Capitólio, nos EUA, ou o próprio ataque sofrido por Jair Bolsonaro, em 2018, evidenciam o ponto em que chegamos como humanidade. Que mundo é este em que os que pensam diferente tornam-se, imediatamente, inimigos que devem morrer? Que marcas deixaremos para a história e as futuras gerações que vêm pela frente? Porque uma eleição geral, que deveria representar a festa da democracia, conquistada a tão duras penas, se torna palco para a violência, para a intransigência e para a falta total de empatia? Já passou o tempo de a humanidade se reinventar, ou, ao menos, tentar salvar o mínimo de civilidade. 


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