Alianças visadas por cúpulas nacionais geram crises regionais

Alianças visadas por cúpulas nacionais geram crises regionais

PT e PL seguem discussões sobre uniões táticas nas eleições de 2024

Taline Oppitz

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O PT gaúcho marcou para o dia 12, à noite, reunião do diretório estadual em que será debatida e aprovada resolução sobre as alianças e tática eleitoral para as disputas municipais de 2024.A definição foi tomada em encontro da executiva petista gaúcha, nesta segunda-feira, pela manhã.

Entre os pontos que constarão do documento, que deve ser aprovado por unanimidade, estarão a prioridade de composições com partidos que apoiaram a eleição de Lula ao Planalto em 2022 e o veto à parcerias com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e também com o Novo.

Na última semana, o PT nacional aprovou resolução em que permite alianças com todos os partidos e proíbe parcerias apenas com apoiadores do projeto bolsonarista. A decisão gerou fortes reações entre lideranças do PL e também, de forma mais comedida, do próprio PT.

Após o movimento do PT nacionalmente, a cúpula do PL passou a analisar a possibilidade de permitir alianças com petistas nas eleições de 2024, em função das diferenças regionais espalhadas pelo país. A mera discussão sobre a pauta, ainda nos bastidores, ampliou a chiadeira de líderes bolsonaristas filiados ao PL, partido que conta com ala que, na prática, já auxiliou o governo Lula em algumas votações no Congresso.

A ameaça dos bolsonaristas é a de que será orquestrada uma debandada do PL caso a tática eleitoral seja liberada. 


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