Anúncio da União "não é suficiente" para combate à estiagem, diz chefe da Casa Civil do RS

Anúncio da União "não é suficiente" para combate à estiagem, diz chefe da Casa Civil do RS

Para Artur Lemos, o problema da estiagem precisa ser enfrentado em conjunto

Taline Oppitz

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O anúncio de ajuda do governo federal para combater a estiagem no Estado é importante e a iniciativa precisa ser saudada, mas não é suficiente frente ao cenário instaurado no Rio Grande do Sul. A avaliação é do chefe da Casa Civil do governo gaúcho, Artur Lemos. Na quinta-feira, uma comitiva de ministros foi até a região de Hulha Negra. Entre as medidas confirmadas, a liberação de R$ 430 milhões, em parte para a ampliação de créditos e revisão de pendências para agricultores gaúchos prejudicados pela seca.

“Já nesta sexta-feira, o governo federal irá receber ofício com mais uma série de demandas. Parte delas já estão sendo tratadas há cerca de duas semanas, após a ida de secretários estaduais à Brasília”, disse Artur Lemos, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.

Lemos destacou que a União centraliza a maior parte dos recursos, em detrimento dos estados e municípios, e lembrou que o Rio Grande do Sul, assim como outras unidades da federação, perderam bilhões em arrecadação com a redução do ICMS, aprovada pelo Congresso para reduzir o preço dos combustíveis. Em solo gaúcho, o impacto é de R$ 5 bilhões por ano. “O Executivo estadual, além de ações colocadas em prática no primeiro mandato de Leite, lançou na última semana o programa Supera Estiagem, com ações de curto, médio e longo prazo. Mas o problema somente poderá ser enfrentado com esforços em conjunto”, defendeu o secretário. 


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