Após a campanha, desafio será construir a pacificação

Após a campanha, desafio será construir a pacificação

Diariamente, a Justiça Eleitoral recebe uma série de ações relativas a informações falsas visando atingir e desgastar os adversários

Taline Oppitz

Neste domingo em que o protagonismo é do eleitor, as diferenças devem ser deixadas de lado. A campanha acabou

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Restam apenas cerca de 10 dias de campanha antes do segundo turno das eleições, em 30 de outubro. Este tempo restante, até a ida dos eleitores às urnas, promete ser marcado por uma elevação na tensão e, consequentemente, nos ataques. Nacionalmente, está claro que Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) estão sendo orientados para, pessoalmente, tentarem amenizar o tom de suas manifestações. Ambos, no entanto, nem sempre conseguem se manter sob controle. Temas polêmicos e acusações envolvendo episódios antigos e recentes, dos dois lados, devem ser mais explorados nesta reta final da campanha, assim como as delicadas pautas de costumes e de religião.

No Rio Grande do Sul, a escalada de tensão e ataques, por questões locais, mas também devido ao reflexo da corrida presidencial, é palpável. Tanto nas manifestações dos candidatos Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) em encontros como debates, quanto nos programas eleitorais de rádio e TV e nas inserções ao longo das programações.

Diariamente, a Justiça Eleitoral recebe uma série de ações, de lado a lado, relativas a informações falsas ou distorcidas exploradas eleitoralmente visando atingir e desgastar os adversários. Nacionalmente e em solo gaúcho. Independentemente do resultado das urnas, o primeiro desafio dos vitoriosos será a tentativa de pacificação, do país e do Estado. 


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