Após polêmica, Cosud deve ser consolidado

Após polêmica, Cosud deve ser consolidado

Deputados gaúchos deverão votar adesão do Rio Grande do Sul ao consórcio

Taline Oppitz

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Está na pauta da Assembleia, e deve ser votado nesta terça-feira, o projeto do governo gaúcho que ratifica o Protocolo de Intenções firmado entre Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, com a finalidade de constituir o Consórcio de Integração dos Estados do Sul e Sudeste (Cosud) do Brasil. A proposta passou a trancar a pauta no plenário da Casa na última sexta-feira.

O consórcio tem o objetivo de defender, em conjunto, os interesses dos estados da região perante a União, especialmente agora, no âmbito da Reforma Tributária. Críticos da iniciativa sustentam que o movimento pode colaborar para aprofundar a desigualdades no país.

O Cosud se reúne desde 2019, mas o protocolo de intenções do grupo somente foi assinado em junho deste ano, durante evento em Belo Horizonte. No ato, manifestações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), geraram ampla polêmica pelo entendimento de ala de lideranças de que a ação seria uma espécie de movimento separatista.

Na última semana, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto de aval ao ingresso no estado no Consud por 53 votos favoráveis e 15 contrários. O texto agora aguarda apenas a sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que não enfrentará resistências ou chances de veto já que a proposta é de origem do Executivo estadual.

Em tempo: na prática, a criação do consórcio pelos estados do Sul e do Sudeste de atuarem de forma conjunta como já ocorre com os estados do Norte e do Nordeste. 


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