Articulação para união entre PSB e PDT avança em Brasília

Articulação para união entre PSB e PDT avança em Brasília

Se depender das lideranças partidárias, a criação da federação deve ocorrer rapidamente

Taline Oppitz

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Está em vias de ser oficializada a formação de federação entre o PSB, o PDT e o Solidariedade. Nesta quinta-feira, a cúpula nacional do PSB se reuniu em Brasília para discutir e votar a pauta com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O resultado, após mais de seis horas, foi a aprovação. Com a federação, os partidos ficam, na prática, amarrados durante quatro anos.

Encontros já ocorrem com líderes trabalhistas desde que Carlos Lupi ainda estava no comando nacional do partido. Unidos, PSB, PDT e Solidariedade terão 38 deputados federais e sete senadores. Ou seja, bem mais peso político do que separados. O PDT perdeu dois parlamentares e o PSB viu sua bancada ser reduzida de 33 para 14 deputados federais na nova legislatura que teve início em 1° de fevereiro.

Apesar de um dos objetivos da união ser o de contribuir com o governo Lula, está claro, mesmo com Alckmin na vice, que os partidos, acostumados a andarem na sombra do PT e sem o devido reconhecimento, buscam certo protagonismo e ampliar o peso político que não teriam isolados. A criação da federação, se depender das lideranças envolvidas nas negociações, deve ocorrer no curto prazo, já visando as eleições municipais de 2024.

“Os partidos são homogêneos e nenhum irá se sobressair sobre o outro. A federação será um bom caminho para o campo político que se une em favor da democracia e para auxiliar o governo Lula”, disse Beto Albuquerque, um dos vices-presidentes nacionais do PSB, à coluna.


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