Assembleia Legislativa retoma votações após 50 dias

Assembleia Legislativa retoma votações após 50 dias

Projetos do Executivo que tratam da prorrogação de contratos e do adiantamento de repasses para Metroplan estão em regime de urgência e, portanto, trancam a pauta

Mauren Xavier (interina)

Em função das eleições, última sessão deliberativa foi em 23 de agosto

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Concluído o processo eleitoral que definiu a nova composição do parlamento gaúcho, a Assembleia Legislativa retoma nesta terça-feira, após 50 dias sem deliberações no plenário, a votação de projetos. Na pauta, estão dez propostas, sendo que duas com regime de urgência do Executivo. Uma delas trata sobre os recursos para viabilizar o passe livre de estudantes no Rio Grande do Sul, e a outra prevê a prorrogação de 61 contratos emergenciais na área da saúde.

Na semana passada, estavam previstas votações, mas foram adiadas a pedido do líder do governo, Mateus Wesp (PSDB), em função de mudanças relacionadas ao projeto que trata da política estadual de hospitais de pequeno porte, que começou a ser discutido na última sessão, em 23 de agosto.

Tradicionalmente, no período eleitoral mais acirrado, por meio dos líderes de bancada, a Assembleia acorda pela ausência de votações, exatamente para evitar a “contaminação eleitoral”. Agora, com a nova composição eleita e a disputa em segundo turno para o governo do Estado em andamento, as discussão recebem outros contornos. Um dos debates no plenário que deverá concentrar as atenções será o da proposta orçamentária, enviada no dia 14 de setembro e que está sob relatoria, pela quarta vez, de Wesp, especialmente porque ela se dará com a definição do novo ocupante do Palácio Piratini. 

A diferença das votações na Assembleia

O campeão de votos na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa na eleição deste ano foi Gustavo Victorino (Republicanos), que somou 112.920. Na outra ponta, porém, o menos votado foi Toni Matrix, do União Brasil, com apenas quatro votos. Na lista dos que fizeram menos de 100 votos, estão 38 candidatos distribuídos por 17 partidos. A maior quantidade são do PSC, com nove nomes. Em relação ao gênero, 19 mulheres tiveram votação inferior a 100 votos. Uma curiosidade é que, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 16 foram constam como suplentes. 

Em tempo: Treze deputados da atual legislatura não foram eleitos e acabaram ficando como suplentes nas suas bancadas. São eles: Carlos Búrigo (MDB), Tiago Simon (MDB), Gilberto Capoani (MDB), Fernando Marroni (PT), Issur Koch (PP), Capitão Macedo (PL), Luiz Henrique Viana (PSDB), Mateus Wesp (PSDB), Zilá Breitenbach (PSDB), Rodrigo Maroni (PSDB), Fran Somensi (Republicanos), Airton Lima (Podemos) e Giuseppe Riesgo (Novo).


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