Bolzan não descarta candidatura ao governo do RS

Bolzan não descarta candidatura ao governo do RS

Desafio do PDT agora é correr contra o tempo para viabilizar alianças

Taline Oppitz

Caso oficialize sua pré-candidatura, Romildo deverá deixar o comando do Grêmio

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A coletiva do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, na tarde de segunda-feira, e que não estava previamente organizada, gerou expectativa no campo político. Bolzan é o número 1 do PDT para representar o partido na disputa de outubro deste ano ao Palácio Piratini. Em sua manifestação, Romildo falou sobre futebol e sobre a péssima situação do tricolor, que estreou com um empate e uma derrota em sua jornada na segunda divisão, fora da elite do futebol. Durante as perguntas dos jornalistas, no entanto, a pauta das eleições foi abordada.

Questionado mais de uma vez sobre se deixaria o comando do clube, onde está há sete anos e conquistou cinco títulos, para concorrer ao governo gaúcho, Bolzan foi consideravelmente subjetivo. Ele afirmou que não era momento de falar sobre o tema. “Este tema não é para hoje e não representa um assunto definitivo”, disse o dirigente. Ou seja, a porta está mais que aberta e Bolzan deve disputar o Palácio Piratini. Até aqui, sempre que perguntado sobre a possibilidade, Bolzan era categórico ao sustentar que não teria como deixar seu mandato na presidência do Grêmio para participar da disputa ao governo. Claramente agora a situação é outra. Ele não negou, portanto, para quem acompanha as negociações nos bastidores, está sendo costurado seu afastamento do clube, que deve ocorrer por meio de uma licença.

A eleição no tricolor está marcada para setembro e Bolzan deve deixar um sucessor. Resta o PDT e o dirigente acertarem seus calendários para viabilizar o anúncio. Os trabalhistas correm contra o tempo, já que precisam de um nome para tentar viabilizar alianças e construir um palanque forte para o presidenciável Ciro Gomes no Rio Grande do Sul.


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