Combate à estiagem depende de medidas concretas e preventivas

Combate à estiagem depende de medidas concretas e preventivas

Problema que assola o estado há anos ainda carece de medidas há longo prazo

Mauren Xavier (Interina)

Mais da metade dos municípios gaúchos tem sofrido os impactos da estiagem. Na foto, a Lagoa dos Patos, em Pelotas

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Mais da metade dos municípios gaúchos tem sofrido os impactos da estiagem no início deste ano, e as perdas atingem cifras milionárias. O problema, que já deixou de ser novidade, provoca danos dos mais variáveis. Além dos prejuízos à economia, há os desdobramentos na vida do cidadão, como o desabastecimento de água.

Na noite de sexta-feira, o governador Eduardo Leite (PSDB) realizou reunião com secretários e técnicos para discutir ações para amenizar o impacto da estiagem. Na ocasião, Leite prometeu para esta semana uma plataforma para visualizar dados e informações sobre a estiagem. Certo. É preciso informações para lidar com uma crise. Porém, essa grave situação não começou ontem. Ao contrário, vem se agravando cada vez mais, ano após ano, com as chuvas escassas no momento mais necessário. Leite prometeu um painel com as ações que estão em desenvolvimento no âmbito do governo do Estado.

Porém, reforçando a discussão, neste momento são urgentes medidas para mitigar os impactos, especialmente das milhares de famílias que estão vendo toda a sua produção destruída pela falta de água. Mas é urgente o debate de projetos de longo prazo. Na prática, iniciativas que solucionem, na maior parte, a crise hídrica e que ultrapassem o discurso.

Em tempo (1): as medidas devem contar com a união das diferentes esferas do poder público e político.
Em tempo (2): nos bastidores, alguns deputados têm criticado a ausência de Leite no Rio Grande do Sul, em referência às viagens do tucano. Uma das críticas é que ele não visitou nenhuma cidade impactada pela estiagem.


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