Começa disputa pelo 2º escalão no governo de Eduardo Leite
Apoiadores de primeira hora do tucano, União Brasil espera reconhecimento
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Chefe da Casa Civil do governo Eduardo Leite (PSDB), Artur Lemos tem o desafio de negociar, pelo menos em uma primeira rodada de conversas, a ocupação de espaços do segundo escalão e da administração indireta. Algumas ocupações são estratégicas e contam com impacto político e recursos importantes, o que eleva a cobiça de partidos, especialmente os que não se sentem completamente prestigiados com a formação do secretariado.
Nesta semana, Lemos se reuniu com a bancada do PP, a maior aliada na Assembleia, com sete deputados. O partido tem as secretarias de Desenvolvimento Econômico e Turismo, além de um gabinete de articulação com os municípios. A intenção foi a de alinhar as ações e definir o planejamento com os progressistas e o líder do governo na Casa, Frederico Antunes.
Na próxima segunda-feira, o encontro ocorrerá com a bancada do União Brasil (UB). O partido conta com uma bancada de três deputados na Assembleia e assumiu oficialmente uma pasta: a de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Em função do cenário, é grande a expectativa no UB. “Fomos o primeiro partido a apoiar a candidatura de Eduardo Leite, ainda no primeiro turno das eleições, e com total fidelidade. Por isso, esperamos ser reconhecidos na composição do segundo escalão e da administração indireta”, disse à coluna o presidente estadual do UB, Luiz Carlos Busato.
Nesta sexta-feira, depois de dias de um suspense, que gerou desconforto no partido, o governador anunciou, antes da sua viagem à Suíça, Fabrício Peruchin (UB) como secretário de Habitação e Regularização Fundiária.