Contagem regressiva para as convenções partidárias

Contagem regressiva para as convenções partidárias

Pré-candidaturas ao governo do RS seguem em aberto. Partidos enfrentam impasses na formação de alianças

Taline Oppitz

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A nove dias do início do prazo de realização das convenções partidárias, o mapa eleitoral no Rio Grande do Sul segue quase que completamente em aberto, com uma pulverização de pré-candidatos, mas com o restante das vagas majoritárias abertas. A única chapa completamente formada até aqui é a do pré-candidato do PP, senador Luis Carlos Heinze, que terá as vereadoras de Porto Alegre Tanise Sabino (PTB) e Comandante Nádia (PP) como pré-candidatas a vice e ao Senado, respectivamente. Representante do PL ao Piratini, Onyx Lorenzoni tem o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos) como candidato ao Senado.

Dois impasses são os principais. Um envolvendo o MDB, que à revelia da imposição da cúpula nacional do partido, que visa o apoio ao PSDB, segue resistindo e sustentando o protagonismo com Gabriel Souza. O partido reuniria o diretório estadual neste domingo para definir, por meio do voto, o caminho a ser adotado na eleição deste ano. Os desentendimentos internos e o racha partidário crescente, no entanto, levaram a executiva a cancelar o encontro. Nesta semana ocorrerá um jantar com grupo seleto de emedebistas, com o objetivo de tentar construir um entendimento com os tucanos. As perspectivas, porém, não são favoráveis.

No campo da esquerda, o PT e o PCdoB, unidos em federação, ainda tentam a formação da chamada frente ampla, nos moldes do movimento construído por Mujica no Uruguai. O principal obstáculo à união segue sendo o PT, que não consegue abrir mão do protagonismo em favor de aliados históricos, mesmo que seu pré-candidato, Edegar Pretto, não tenha decolado nas pesquisas de intenção de voto. Considerando casas ainda abertas no tabuleiro eleitoral gaúcho, as decisões acabarão sendo tomadas apenas durante o período das convenções, que se encerra em 5 de agosto.


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