Desfile da Independência é marcado por recados e símbolos

Desfile da Independência é marcado por recados e símbolos

Governo escolheu o slogan “democracia, soberania e união” para marcar o evento

Taline Oppitz

Lula e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro (de cinza), junto de representantes das Forças Armadas

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O primeiro Dia da Independência do terceiro mandato do presidente Lula (PT) no Planalto foi marcado por recados e gestos simbólicos. Além do evidente movimento visando a aproximação e o fim de ruídos nas relações com representantes das Forças Armadas, como na foto, o ato serviu para enaltecer pautas estratégicas que ficaram em segundo plano na administração de Jair Bolsonaro (PL).

Não por acaso, menções e representações da Amazônia ganharam destaque, carros brancos, representando a paz, e o Zé Gotinha, em uma clara defesa do SUS e da vacinação. O boneco, símbolo das vacinas, aliás, foi um dos personagens mais aplaudidos do evento. O caráter militar reforçado no governo Bolsonaro também saiu de cena para dar lugar de destaque ao cívico e à mensagem de que o Dia da Independência pertence à população brasileira.

“Democracia, soberania e união” foi o slogan escolhido para marcar o evento. Estrategicamente pensada, a manifestação de Lula, na véspera do desfile, em cadeia nacional de rádio e televisão, deu o tom adotado no evento. “Amanhã não será um dia nem de ódio, nem de medo, e sim de união. O dia de lembrarmos que o Brasil é um só. Que sonhamos os mesmos sonhos”, afirmou o presidente na veiculação.


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