Eleições 2022: Apoios tornaram-se apenas politicamente simbólicos

Eleições 2022: Apoios tornaram-se apenas politicamente simbólicos

Apesar das coligações, alas dissidentes dos partidos tem divergido das orientações das siglas

Taline Oppitz

Não há proibição para votar em casos de sintomas ou até contaminação por covid

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A 20 dias do segundo turno das eleições, em 30 de outubro, como esperado, está ocorrendo uma escalada no tensionamento, não apenas no cenário nacional, onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) seguem protagonizando uma das disputas mais polarizadas dos últimos tempos, mas também em estados que ainda não definiram seus governadores. Caso do Rio Grande do Sul. Aqui, como nacionalmente, há partidos que se posicionaram entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), mas que contam com dissidentes, e outros que estão neutros e liberaram lideranças e filiados.

Na prática, os apoios e liberações são movimentos com importância política simbólica. As pessoas, líderes e militantes, cada um tem feito o que quer, independentemente das orientações. Nesta segunda-feira, em reunião da executiva, o MDB de Porto Alegre definiu pelo indicativo, por unanimidade, de apoio a Bolsonaro. Em relação à disputa ao Piratini, a maioria apoia Onyx, mas o diretório será convocado para avalizar a posição nacional e discutir a estadual. Nenhuma novidade. O MDB indicou o vice de Leite, o deputado estadual Gabriel Souza, em um processo marcado por debates, discussões e ampliação do racha que já marcava as bases do partido.

Mais uma vez de fora do segundo turno das eleições ao Piratini, partidos de esquerda estão em situação ainda mais delicada. Também nesta segunda-feira, o PT, que tinha Edegar Pretto como candidato, e o PSol, que indicou Pedro Ruas como vice, se manifestaram por meio de notas. Os textos são bastante similares, não cogitando votos em Bolsonaro e Onyx, mas liberando a militância, e apelando para o empenho total de líderes e militantes na campanha nacional. 

Neuza e mulheres do PDT abrem apoio
O deputado federal Bibo Nunes (PL) se reuniu, na tarde desta segunda-feira, na casa do ex-governador Alceu Collares, com a esposa do ex-governador, Neuza Canabarro, e mulheres do PDT. Elas fizeram fotos e declararam apoio a Jair Bolsonaro e a Onyx Lorenzoni. O movimento se deu à revelia do PDT gaúcho. Bibo não se reelegeu. 


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