Eleições 2022: Decisões agora são do eleitorado

Eleições 2022: Decisões agora são do eleitorado

Chega ao fim a campanha mais polarizada, bélica e tumultuada da história recente do Brasil

Taline Oppitz

Presidente Bolsonaro e ex-presidente Lula disputam a presidência da República

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Chegou ao fim a campanha mais polarizada, bélica e tumultuada da história recente do país. Neste sábado, às ações estão limitadas a carreatas, caminhadas e distribuição de material gráfico. O último dia será de trabalho para os candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), e também para os que seguem nas disputas estaduais. Caso de Onyx Lorenzoni (PL) e de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul. Nenhum minuto será desperdiçado na busca pela ampliação dos votos. No domingo, porém, o protagonismo é dos eleitores.

Os dois turnos da campanha foram marcados por acusações, críticas, violência, inclusive física, e por avalanches nas redes sociais, de informações verídicas e de mentiras talvez em proporções inéditas. A eleição presidencial de 2018 já havia demonstrado a importância das redes sociais, mas a deste ano, definitivamente, colocou as ferramentas em patamares não apenas profissionais, mas decisivos para o desempenho dos candidatos. Para o bem e para o mal.

Neste cenário, Infelizmente, a apresentação de propostas em áreas que deveriam ser prioridade ficaram em segundo plano. O tensionamento e o clima acirrado contaminaram também militantes e simpatizantes que terão de escolher entre dois projetos completamente distintos para o país. Apesar das divergências, o dia da eleição é o de exercer o direito e de cumprir a obrigatoriedade de votar. Com responsabilidade, consciência e tranquilidade. Que o domingo seja de paz. 


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