Governo protocola projeto do IPE Saúde na ALRS
Alterações reduziram resistências; mas base aliada mais enxuta ainda preocupa o Executivo
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O governo protocolou nesta quinta-feira, na Assembleia Legislativa, o projeto de alterações no IPE Saúde. A partir de agora, as bancadas, entidades médicas e sindicatos de servidores irão se debruçar sobre o texto e analisá-lo em detalhes. A proposta chegou ao Legislativo em regime de urgência, portanto, em 30 dias, passará a trancar a pauta no plenário.
Segundo o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o Executivo seguirá negociando com os setores envolvidos. Ele reconheceu que a margem bem menos confortável de aliados na Assembleia, em comparação com o primeiro mandato do governador Eduardo Leite (PSDB), assim como a nova composição do parlamento, será um desafio.
“Temos menos aliados e oposição à esquerda e à direita. Este cenário é desafiador, mas em outros momentos já contamos com os votos destas bancadas e a necessidade de salvar o IPE Saúde é uma prioridade”, disse Lemos em entrevista ao programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba. O secretário destacou ainda que a questão salarial dos servidores não é a tábua de salvação do IPE e que o tema não precisa ser tratado no escopo do projeto de reestruturação do instituto.
Considerando a análise inicial da proposta, apresentada aos líderes aliados na última terça-feira, alguns deputados de bancadas distintas já deram sinais de que a situação ficou mais favorável. Airton Artus (PDT) afirmou que as duas sugestões mais importantes feitas pelos trabalhistas, da trava para o desconto dos dependentes e da manutenção da isenção para os com necessidades especiais, foram atendidas. “O texto melhorou muito. Ainda vamos debater, mas a tendência no PDT é de apoio à matéria”, afirmou.
