IPE Saúde: Com a palavra, os médicos

IPE Saúde: Com a palavra, os médicos

Projeto enviado ao Legislativo "não atende a categoria" afirmou presidente do Simers

Taline Oppitz

Em assembleia geral médicos do IPE decidiram manter paralisação

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Praticamente uma semana após o protocolo, pelo governo, do projeto do IPE Saúde no Legislativo, médicos credenciados ao instituto decidiram, por unanimidade, em assembleia extraordinária, pela manutenção da paralisação e ampliação da mobilização da categoria. As entidades médicas convocaram ainda os profissionais para optarem pelo licenciamento temporário ou pelo descredenciamento do IPE Saúde. A investida pode levar a um colapso do sistema que já enfrenta dificuldades. Entre elas, consultas com especialistas.

“Existe um projeto que tramita no Parlamento gaúcho e que não apresenta nada referente à real necessidade da categoria”, disse o presidente do sindicato médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski. Uma das principais reivindicações da classe médica vinculada ao instituto é a recomposição dos honorários médicos e hospitalares, defasados há 12 anos.

De acordo com Rovinski, as entidades têm atuado de forma unida e homogênea para garantir que o texto de reestruturação do IPE Saúde recebe emendas para aprimorar a proposta. Entre as reivindicações da categoria, estão a implementação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), a participação no Conselho de Administração da autarquia, a criação de câmaras técnicas para ajudar na economia dos procedimentos e, ainda, um novo modelo remuneratório que atenda a realidade dos profissionais e usuários. Além dos médicos, servidores realizaram fortes manifestações contra a proposta. Agora a bola está com os parlamentares, que terão de achar a fórmula, negociando com o Piratini, para fechar a conta


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