Leite é cauteloso ao falar sobre Arita
Secretária era a principal cotada para se manter na pasta
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Considerada uma das principais secretárias que seguiria no cargo no segundo mandato de Eduardo Leite (PSDB), o futuro de Arita Bergmann, da Saúde, atualmente é uma incógnita. O atual governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), afirmou que ela segue na pasta até o fim de seu mandato, que termina em 11 dias.
Leite, por sua vez, foi cauteloso ao comentar o episódio envolvendo o recolhimento do celular da secretária pela PF. O tucano disse que ainda está avaliando a questão e que irá se aprofundar. “Estamos tomando conhecimento dos fatos que a envolvem e vamos buscar esclarecimentos. Não há denúncia, apresentação de um caso de corrupção, mas uma busca e apreensão, que enseja a apresentação para o que de fato possa ter acontecido”, afirmou.
Arita teve o celular apreendido na operação Septicemia, da PF, no início de dezembro, em investigação de uma suposta organização criminosa voltada à fraude em licitações e desvio de recursos públicos em contratos de saúde.
Nesta segunda-feira, Leite seguiu com os anúncios homeopáticos de integrantes de seu segundo mandato no Piratini. Ele confirmou o coronel Luciano Boeira como chefe da Casa Militar, e o tenente-coronel Euclides Neto como seu chefe de gabinete. “Bem-vindos para essa nova missão!”, escreveu o tucano nas redes sociais. Até aqui, Leite já havia confirmado a permanência de Artur Lemos na Casa Civil, do procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, de Tânia Moreira no comando da Comunicação e de Raquel Teixeira da pasta da Educação. No total, segundo projeto que deve ser analisado nesta terça-feira pela Assembleia, serão 27 secretarias no próximo mandato de Leite.
Leite e coronel Luciano Boeira (e), anunciado para Casa Militar e o tenente-coronel Euclides Neto, para chefe de gabinete. Foto: Mauricio Tonetto/Divulgação/CP