Missão da Assembleia traz poucas medidas concretas para estiagem no RS

Missão da Assembleia traz poucas medidas concretas para estiagem no RS

Deputados foram a Brasília buscar auxílio do governo federal

Mauren Xavier (interina)

Em reunião com o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Coronel Alexandre Lucas, foram garantidos recursos ao Estado

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Após dois dias de reuniões e do detalhamento sobre a situação dramática provocada pela estiagem em mais de 400 municípios do Rio Grande do Sul, a missão da Assembleia Legislativa a Brasília voltou com muitas promessas do governo federal e poucos efeitos concretos. Segundo o presidente da Assembleia, Valdeci Oliveira (PT), a missão representou um importante alerta para o governo federal, que, para ele, “ainda não compreendeu a dimensão do problema”.

“O Rio Grande do Sul se fez ouvir na capital federal. Esperamos que isso se reflita em medidas concretas e efetivas no curto prazo, pois só ações paliativas não bastam”, destacou Valdeci.

A missão foi formada por 12 deputados de diferentes partidos. Uma das principais preocupações do presidente foi com os prazos trabalhados pelo governo federal. O Ministério da Agricultura, por exemplo, sinalizou que só ao longo de março será possível remanejar recursos orçamentários mais expressivos, estimados em mais de R$ 2 bilhões, para o enfrentamento da estiagem.

Houve o aceno ainda de que os deputados federais gaúchos vão tentar incluir o RS na chamada “zona de necessidade”, na Medida Provisória que libera recursos para a construções de cisternas. Na Defesa Civil Nacional, houve a garantia de recursos para compra de cestas básicas, contratações de caminhões-pipa e custeio de combustível para os municípios prejudicados durante 90 dias. 


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