Na Paulista, Jair Bolsonaro fala em perseguição
Ato comprova manutenção da capacidade de mobilização do ex-presidente
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Organizado para demonstrar força política e capacidade de mobilização, o ato chamado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu milhares de apoiadores, militantes e lideranças da direita, neste domingo, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Atendendo ao pedido dos organizadores e do próprio Bolsonaro, manifestantes evitaram levar cartazes com ataques ao Supremo, ao Congresso e à democracia, ou em defesa de intervenção militar, ingredientes que marcaram manifestações anteriores. Bandeiras do Brasil, e de Israel estavam presentes e alguns discursos foram inflamados, como o de Silas Malafaia.
O movimento ocorre em meio a recentes operações da Polícia Federal, no processo dos atos de 8 de janeiro e da tentativa de golpe, e que tiveram como alvo o ex-presidente e homens próximos a ele. A última semana foi, inclusive, marcada por depoimentos em que parte dos convocados, a exemplo de Bolsonaro, ficou em silêncio. Inelegível por oito anos, Bolsonaro afirmou em sua manifestação que está sendo perseguido, defendeu seu governo e abordou pautas de costume, de gênero e o 8 de janeiro.
O ato viabilizou a foto desejada pelo ex-presidente e comprovou a manutenção da capacidade de mobilização de Bolsonaro, que será explorada na eleição municipal deste ano.
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