Naufraga parceria entre PP e União Brasil

Naufraga parceria entre PP e União Brasil

Maior impasse para a formação da federação foi o comando nacional

Taline Oppitz

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Considerada certa há dois dias, a federação entre o União Brasil e o PP, que iria evoluir para uma fusão, naufragou de vez. Lideranças dos partidos foram avisadas na tarde desta quarta-feira de que a parceria estava descartada. Um dos mensageiros da informação foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

Além de resistências em diversos estados, envolvendo os cenários locais, como no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, por exemplo, nos bastidores, outro obstáculo foi decisivo para o desfecho. A queda de braço sobre o comando nacional do novo partido, que já contava inclusive com nome: o União Progressista.

Presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar não estava disposto a abrir mão de poder. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, havia dado prazo até o fim da semana para em entendimento, recuou e foi taxativo ao afirmar que as negociações com o União Brasil estão encerradas.

 

Presidente do União Brasil no Estado, Luiz Carlos Busato afirmou que as resistências são muitas e não houve possibilidade de contorná-las. A reunião, que está marcada para esta quarta-feira à noite, na casa de Bivar, no entanto, está mantida. “Temos que analisar os nossos próximos passos a partir de agora e trabalhar para ampliar o partido", disse Busato, em entrevista ao programa 'Esfera Pública', da Rádio Guaíba.

No comando do PP no Rio Grande do Sul, Celso Bernardi, favorável à parceria, lamentou o desfecho. “O balanço seria positivo. Seríamos o maior partido do país e isto faria diferença nas eleições municipais de 2024 e também na corrida presidencial  de 2026. Agora, vamos trabalhar nas convenções do partido e em nosso desempenho solo ", afirmou.


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