PDT e Lupi debatem sucessão no comando da sigla no RS
Encontro em Capão da Canoa buscou analisar cenário e alinhar convenção prevista para março
publicidade
Os rumos do PDT para a convenção estadual, visando a definição de novo diretório, prevista para março, vêm sendo discutidos a todo vapor. A sucessão da presidência estadual, ocupada por Ciro Simoni, foi um dos temas debatidos em reunião da executiva estendida, em Capão da Canoa, no Litoral Norte, na noite desta sexta-feira. O encontro contou com a presença do presidente nacional e ministro da Previdência, Carlos Lupi.
O PDT gaúcho fez um rescaldo dos últimos movimentos eleitorais, buscando um planejamento que devolva protagonismo ao partido, mirando, especialmente, as disputas de 2024. Embora tenha o terceiro maior número de prefeitos, os trabalhistas não conseguiram converter esses votos para outras esferas, como na disputa ao Piratini. No ano passado, Vieira da Cunha foi o sexto colocado no primeiro turno na disputa ao governo do Estado, com pouco mais de 101 mil votos. Além disso, elegeu quatro deputados estaduais e dois federais.
Neste cenário, um nome que circula como possibilidade de assumir a sigla é o de Romildo Bolzan Júnior, ex-presidente do Grêmio, e que foi cotado para disputar a eleição ao Piratini. Outras possibilidades seriam a permanência de Simoni e o retorno de Pompeo de Mattos, que deixou o cargo em agosto de 2020. A última convenção para escolha de diretório confirmou a nominata para o período de 2018 a 2020. No entanto, devido à pandemia, a sigla prorrogou a permanência dos dirigentes.
Neste sábado, às 11h, os pedetistas, com a presença de Lupi, realizam homenagem pela passagem dos 101 anos de Leonel Brizola. O ato será entre e Catedral e o Piratini, em Porto Alegre, onde fica a estátua de Brizola.
