PEC do Hino é retomada na Assembleia do RS

PEC do Hino é retomada na Assembleia do RS

A proposta, de autoria do deputado Rodrigo Lorenzoni (PL), visa dificultar alterações em símbolos do Estado

Taline Oppitz

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O plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul retoma nesta terça-feira as discussões e a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa tornar mais difícil a possibilidade de alterações dos símbolos do Estado. Entre eles, o brasão e o hino rio-grandense.

O texto da PEC, que precisa ser aprovada em dois turnos por, no mínimo, 33 votos favoráveis, surgiu como um movimento prévio à tentativa de mudança em trecho do hino em movimentos encabeçados por integrantes da bancada negra, como o deputado Matheus Gomes (PSol). O movimento está em campo desde que o hoje deputado ainda era vereador na Câmara de Porto Alegre. A intenção era modificar frase considerada de cunho racista por alguns parlamentares. O trecho em questão é “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.

Rodrigo Lorenzoni (PL), autor da PEC, sustenta que há interpretação descontextualizada por parte de políticos mais à esquerda. Originalmente a proposta tornava os símbolos imutáveis, mas ela acabou alterada por meio de emenda, extraída de outro projeto, de autoria de Luiz Marenco (PDT). Com o aval e articulação de Lorenzoni, foi então incluído no texto item que determina a realização de referendo junto à população gaúcha. “A emenda é razoável e garante o objetivo inicial, em uma redação equilibrada”, disse.

Na última semana, a matéria começou a ser discutida, mas o quórum foi retirado devido à ausência de parlamentares que apoiam o texto. Nesta terça-feira, a expectativa é de votação da PEC em primeiro turno.


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